sábado, 6 de dezembro de 2014

06/11/2014 18h46

Polícia de Meio Ambiente desarticula exploração ilegal de garimpo

Local foi fiscalizado outras três vezes somente este ano.
Garimpeiros podem responder por crime ambiental.

Foram presas 15 pessoas na tarde dessa quinta-feira (6), suspeitas de garimpo ilegal  no distrito de Hematita, município de Antônio Dias, no leste de Minas. Segundo informações do Sargento Wesley Chaves, a 12ª Cia Independente de Meio Ambiente e Trânsito de Ipatinga, a polícia chegou ao  local por meio de denúncias anônimas.
Com os garimpeiros não foram encontradas nenhuma pedra preciosa. Essa é a terceira vez, somente este ano, que a polícia atua no garimpo ilegal. Os garimpeiros, moradores de Ipatinga,Nova Era e Antônio Dias, disseram à polícia que aceitaram o trabalho, porque foram informados que a área estava legalizada. “Os trabalhadores informaram que somente aceitaram o trabalho porque foram informados pelo contratante que tudo estava legalizado. A maioria deles não tem passagens pela polícia”, contou o sargento Wesley.
Com o grupo foram apreendidas várias ferramentas, como pás, enxadas e carrinho de mão. Também foi apreendida uma arma de fogo que era utilizada por um dos detidos.
Os garimpeiros  foram presos em flagrantes e encaminhados para delegacia de Ipatingax. Segundo o sargento Chaves eles podem responder por crime ambiental.
Operações passadas
Ainda segundo a PM, o garimpo onde os trabalhadores foram presos, é o mesmo que há três meses, oito pessoas foram presas por extração ilegal de mineral. Na época, 15 quilos de topázio foram apreendidos.
Em setembro de 2013, um homem de 58 anos, também foi preso por exploração ilegal de pedras preciosas e semipreciosas e posse irregular de arma de fogo. Na oportunidade a PM, cumpriu um mandando de busca e apreensão expedido pela Justiça, e policiais se deslocaram até a residência de Carlos Miranda Alves Pereira.
Na época da apreensão, os militarem encontraram na residência de Carlos Miranda, pedras de turmalina, águas marinhas, alexandrita, esmeraldas, ametista e topázio.
“O Miranda foi apontado por esse grupo apreendido como o próprietário do garimpo. Ele foi preso em setembro do ano passado, mas responde o processo em liberdade. Os garimpeiros afirmaram que foram contratados para trabalhar para o Carlos Miranda e que todo serviço era dividido em 50%, para eles e para o Miranda”, explicou Chaves.

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